Não tem governo bem avaliado. Não tem dirigente de futebol prestigiado. Até no Barcelona a galera esta às voltas com a justiça do fisco espanhol no caso “burlesco” do Neymar. Imagina só a vergonha do Marin, na boa lá na charmosa Suiça, 6h da matina a polícia internacional o leva no camburão. Que vergonha, gente.
E vejam o percentual de corruptos assinalados pelo “corruptômetro” da revista Veja, a galera da saúde em primeiro lugar, Sudam em segundo – cabeça a cabeça com o Incra, aquele que deveria dar dignidade aos pobres e desamparados trabalhadores rurais. Em quarto lugar vem correndo pelos buracos de suas estradas desgraçadas o Órgão Federal dos Transportes emparelhado em 5º. lugar com a área do trabalho, que anda trabalhando bastante nas falcatruas também. Depois lá longe, vem o pessoal do rebolo, que vai para a segunda divisão das sacanagens: Relações Exteriores, Comissão de Valores Imobiliários e a Defesa: até tu, Defesa?
Este corruptômetro da Veja é Genial. Revela também os locais onde existe a corrupção zero. Ou seja, não tem: Alvissaras para eles – Marinha, Aeronáutica, Exército, Escola Nacional da Administração Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), e Inmetro. Parabéns.
A conclusão interessante é de que os setores que contam com os menores números de “cargos de confiança”, os filiados políticos, menor é a horda da roubalheira. Então, maravilha, nasce uma nova liderança. Quem sabe exatamente da Escola Nacional de Administração Pública, não seria dali que deveriam ser selecionados e recrutados o grosso dos novos gestores das causas públicas nacionais. E do futebol? Ah, disso pode se preparar, desde o Barcelona até clubes da segunda divisão, vamos assistir um autêntico furacão.
O lado bom do caos? A criação do novo. Assim funciona o universo, assim caminha a humanidade. Agora já uma nova liderança surgiu.
E você faz parte?
Fonte: Exame.com
José Luiz Tejon Megido
