Geral 18 de janeiro de 2024
Diferentes grupos de Servidores Federais estão começando a fazer paralisações porque o governo federal não concorda em aumentar os salários em 2024. Algumas dessas paralisações já começaram, mesmo que de maneira limitada.
Isso inclui funcionários de órgãos ambientais, do Banco Central, auditores fiscais da Receita Federal e agentes de fiscalização sanitária. As universidades também estão considerando entrar em greve no primeiro semestre de 2024.
Outras profissões estão discutindo entre os trabalhadores para decidir se vão parar ou realizar outros tipos de movimentos. O governo disse que não vai dar aumento salarial em 2024.
Recentemente, as entidades enviaram uma proposta de aumento salarial em três partes ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Até agora, o governo não respondeu a essa proposta.
Se o governo não der uma resposta positiva em breve, a insatisfação dos trabalhadores pode aumentar e levar a uma greve geral, segundo o presidente do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
A última greve geral no serviço público foi em 2012, quando quase 360 mil servidores pararam em protesto. Naquela época, os funcionários estavam descontentes com a postura da ex-presidente Dilma Rousseff em relação aos salários.
Os servidores do Banco Central já fizeram uma paralisação de 24 horas no dia 10, e agora estão esperando uma reunião com o governo em fevereiro para decidir se vão entrar em greve por tempo indeterminado.
Os auditores fiscais estão em greve desde novembro, o que pode afetar julgamentos e fiscalizações em aeroportos e portos. O governo argumenta que não pode conceder aumento em 2024 devido a restrições orçamentárias, mas propõe aumentos em auxílios em 2025 e 2026.
Essas mudanças incluem aumentos no auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche a partir de maio de 2024 para os Servidores Federais civis. O governo justifica a falta de aumento salarial em 2024 dizendo que não há espaço no orçamento e que já concedeu um aumento salarial linear de 9% em 2023.
