Turismo / Viagens 17 de setembro de 2015
As empresas que comercializam Seguro Viagem estão correndo para concluir o treinamento de 15 mil agentes em todo país, e assim atender às novas regras do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que passam a valer no próximo dia 26.
O setor vendeu R$ 150 milhões em prêmios no país no ano passado, com crescimento de 55% sobre 2013.
Anunciada em setembro de 2014 pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), fiscalizadora do setor de seguros, a Resolução 315 define novos critérios para a venda do Seguro Viagem. Uma das mudanças é que as despesas médicas, hospitalares e odontológicas passam a fazer parte das coberturas obrigatórias nas viagens ao exterior. Antes, havia apenas dois itens obrigatórios – morte e invalidez permanente.
A Resolução determina ainda que nas viagens ao exterior o Seguro Viagem deverá cobrir a volta do consumidor (em caso de impedimento de retorno) como passageiro regular, traslado médico ou de corpo, em caso de morte.
Além de ampliar a lista de coberturas obrigatórias, a nova Resolução diz que só poderá comercializar o Seguro Viagem e o Seguro Saúde Seguradoras com presença no país ou Corretores de Seguros. Representantes legais, intermediários (como Agências de Viagem, inclusive “online“, poderão também comercializar, mas para isso terão que passar por treinamento e certificação.
A PREMIUM ASSISTANCE – OMINT observa que a ampliação das coberturas do Seguro Viagem pode levar ao encarecimento do produto. Mas pondera que essa tendência tende a ser atenuada pelo crescimento da taxa de penetração desse produto no país. “A taxa de penetração do Seguro Viagem no Brasil ainda está na casa de 33% [em relação ao total de embarques]. Na Argentina, por exemplo, é de 50%”.
Em média, o setor cobra para destinos internacionais um preço do Seguro Viagem de R$ 9 a R$ 25, por dia; nas viagens nacionais de R$ 2 a R$ 4, por dia. E projeta pequena expansão das vendas este ano por causa da retração da demanda por viagens internacionais, as novas regras tornam o ambiente mais favorável para comercialização do Seguro Viagem ao formalizar práticas que são assumidas pelas líderes do setor.
A volatilidade do câmbio com o viés de alta para o dólar tende a estimular a demanda pelo Seguro Viagem nesse contexto de novas regras. O dólar mais caro aumenta o risco relacionados a despesas com imprevistos no exterior.
Fonte: Valor Econômico
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