A semana será reservada para discussão em função da PEC 32, da reforma administrativa, entregue nessa última quinta-feira (3) pelo governo. As categorias planejam criar grupos de trabalho e conforme aprofundarem o seu conhecimento sobre o texto, elaborar emendas e também planejar uma agenda de mobilização.
Ainda na quinta-feira, entidades já se movimentaram e participaram da Jornada Unitária em Defesa dos Serviços Públicos. No ato virtual, associações e sindicatos se posicionaram contra a PEC, juntamente com deputados de oposição e integrantes de frente parlamentares.
A proposta em questão afeta servidores federais, municipais e estaduais e tem como principais mudanças adicionais por tempo de serviço, licença-prêmio e fim da estabilidade e de benefícios. A reformulação do setor público é defendida desde o início da gestão do Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Estabilidade em risco
Segundo a proposta, a estabilidade será mantida para as carreiras típicas de Estado, no caso, que não são encontradas no setor privado, apenas exercidas no setor público. O Executivo ainda enviará um projeto especifico determinando e regulamentando quais serão os cargos.