Geral 8 de outubro de 2019
O atual governo de Jair Bolsonaro juntamente com sua equipe econômica vem buscando alternativas de cortes que não beneficiam os servidores de nosso país.
O cenário que está sendo apresentado é considerado extremamente desfavorável segundo os sindicados que apoiam esta categoria.
Desde agosto deste ano (2019), que o ministério da economia vem anunciando que os salários dos servidores públicos ficariam cerca de três anos sem reajustes.
Além do fato acima, o ministério vem articulando uma reforma administrativa, que possui como foco: reduzir carga horária e salários de servidores como também congelar progressões de cargo.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Sinal (sindicato nacional dos funcionários do banco central) cerca de 785 mil servidores possuem um acumulo de defasagem salarial de 32,6 %, sendo calculado de julho de 2010 a dezembro de 2019.
Em outra mostra, dados apontam que cerca de 253 mil servidores da categoria federal estão com 14,8% de defasagem, no mesmo período.
Rudinei Marques, afirma que todas essa mudanças propostas pelo governo poderão impactar fortemente a vida e remuneração de todos os envolvidos, primordialmente aqueles que são aposentado.
Marques defende que deve haver um dialogo maior, para que assim se realize negociações entre o executivo federal e os órgãos que representam o setor público.
Segundo Marques, os servidores não devem ser considerados os vilões dessa historia como estão tentando mostrar, mas sim grandes auxiliadores para ajudar em soluções voltadas para economia do Brasil.
Mansueto Almeida secretário do tesouro nacional, defende que a reforma administrativa deve ser implementada e que o congelamento de reajustes salariais deve se manter por no mínimo de 3 anos.
Almeida ainda afirma que servidores que estão iniciando devem ter seus salários reduzidos, já que em alguns cargos começam suas carreiras com R$ 15 mil logo de inicio.
Este declarou que os níveis de investimentos no Brasil já são baixos e que isto não dá margem para a existência de novos aumentos salariais ou sequer concursos.
O secretario ainda afirmou que houve muitos excessos nos aumentos de remuneração dos servidores nos últimos anos, no entanto o funcionalismo afirma o contrario.
Ainda neste ponto, Almeida diz: “O governo segura e ganha tempo para fazer a reforma administrativa. Os servidores já possuíram quatro anos de aumento”.
Mas por que desta divergência entre os dois grupos? Em 2015 cerca de 253 mil servidores ativos e aposentados com paridade de algumas categorias, firmaram um acordo com o governo.
O conteúdo deste dizia que haveria uma recomposição em 4 parcelas, sendo efetuada nos meses de Janeiro de 2016, janeiro de 2017, janeiro de 2018 e janeiro de 2019.
Contudo a parte restante, sendo a maioria dos servidores, optou por um acordo também em 2015, mas que a recomposição seria apenas em julho de 2016 e janeiro de 2017.
Para finalizar Paulo lima (presidente do sinal) apresentou uma observação em relação ao futuro dos servidores. A redução da inflação segundo previsão do Banco Central será muito vagarosa até 2022.
Deste modo, o descompasso que ocorre no governo afetará e muito no funcionalismo, levando a números alarmantes. Sendo assim um retrocesso na evolução de toda a década.